Educación liberadora para abordar la crisis socioecológica: aportes y desafíos
DOI:
https://doi.org/10.31391/S2007-7033(2024)0063-005Resumo
Este artículo deriva de un proyecto educativo desarrollado en colaboración con docentes de primarias indígenas del estado de Veracruz para favorecer un abordaje ecofeminista de la crisis socioecológica. El objetivo es presentar un análisis de los aportes y retos del uso del pensamiento crítico y el diálogo de Freire para situar de forma compleja los problemas socioecológicos de las comunidades indígenas en las que se sitúan las escuelas y propiciar una revalorización de conocimientos locales que contribuyen al cuidado del entorno. Se parte de una metodología cualitativa participativa con enfoque de estudio de caso, en la que se emplean la entrevista, conversaciones informales, observación participante y diario de campo para construir el material empírico. Los resultados, analizados a través de una sistematización (Jara, 2015) y de una interpretación enfática (Willig, 2014), se presentan en dos ejes: las aportaciones de Freire para una educación que se propone ecofeminista ante la crisis socioecológica y los desafíos en la dimensión de la práctica docente que resultan de dicho proyecto.
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