Desafíos actuales de la escuela monolítica mexicana: el caso de los alumnos migrantes transnacionales
Palavras-chave:
desafíos, escuela monolítica, alumnos migrantes internacionalesResumo
La migración de retorno es un fenómeno de creciente importancia en México. De acuerdo con las cifras del Instituto Nacional de Migración, entre 2010 y 2014 se realizaron 1.6 millones de repatriaciones de connacionales desde Estados Unidos. Así, un número creciente de familias regresaron con sus hijos después de haber vivido y sido educados en el sistema educativo estadounidense. Una vez en México, estos niños y jóvenes se convierten en estudiantes transnacionales y, por tanto, tienen que adaptarse al sistema educativo mexicano, aprender en español, y manejar contenidos y códigos culturales distintos. En este artículo, ofrecemos una nueva perspectiva a esa línea de investigación y aportamos un análisis teórico de los desafíos educativos de la escuela monolítica desde la lingüística aplicada crítica. En primer lugar, caracterizamos demográficamente el fenómeno de los estudiantes transnacionales en México para luego abordar los desafíos identitarios y lingüísticos que esta población enfrenta en las aulas mexicanas. En seguida, discutimos posibles soluciones teóricas para fomentar la integración de alumnos transnacionales, como la creación de terceros espacios interculturales (Bhabha, 1994; Unesco, 2006), los fondos de conocimiento (González, Moll & Amanti, 2005) y las multicompetencias entre alumnos (Cook, 2002). Concluimos con una reflexión sobre la necesidad de replantear el paradigma educativo mexicano para responder mejor a los desafíos de un mundo globalizado.
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Referências
Como citar este artículo: Despagne, C. y Jacobo, M. (julio-diciembre, 2016). Desafíos actuales de la escuela monolítica mexicana: el caso de los alumnos migrantes transnacionales. Sinéctica, 47. Recuperado de: https://sinectica.iteso.mx/index.php/SINECTICA/article/view/645
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